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Em “Mulheres que Correm com os Lobos”, Clarissa Pinkola Estés nos apresenta uma obra que vai fundo no entendimento do feminino, usando mitos, fábulas e contos. Estés, com sua expertise em psicanálise e habilidade em contar histórias, mergulha nessas narrativas para desbravar o conceito da Mulher Selvagem, símbolo do instinto natural feminino que muitas vezes é silenciado pela cultura atual.
A autora entrelaça análises profundas ao longo do livro, revelando a complexidade do ser feminino. Ela motiva as leitoras a resgatarem e valorizarem sua essência mais autêntica e instintiva. Estés discute como, historicamente, a sociedade patriarcal tentou suavizar e padronizar o comportamento feminino, distanciando as mulheres de sua força e essência verdadeiras.
A narrativa se desdobra em capítulos que se dedicam a explorar diferentes contos e mitos, seguidos por análises que mostram a relevância dessas histórias para as experiências vividas pelas mulheres hoje. Por meio de exemplos como o de “La Loba”, a figura mítica que revive o que foi perdido ou esquecido, até a “Mulher Esqueleto”, que simboliza a redescoberta do desejo e paixão, Estés traz à luz a importância de reconhecer e reafirmar a integridade e força interior femininas.
Livro, transformando-se em um chamado para uma viagem de descoberta pessoal e emancipação. Clarissa Pinkola Estés inspira suas leitoras a redescobrirem suas emoções, criatividade e conhecimentos profundos, reiterando que, tal como os lobos, as mulheres são destinadas à liberdade, à natureza selvagem e, principalmente, à autenticidade. Ao se reconectar com o arquétipo da Mulher Selvagem, é como se convidasse cada leitora a despertar o vigor inquebrantável dentro de si, encarando a vida com ousadia, liberdade e um entendimento profundo do seu verdadeiro eu.
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