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Carlos, um jovem que, após a trágica morte de sua mãe, é enviado para morar com seu avô no engenho Santa Rosa. Imerso em um ambiente rural completamente distinto do que conhecia, Carlos é consumido por uma curiosidade insaciável e um fascínio ininterrupto.
Ao explorar o engenho, Carlos se deslumbra com os vastos campos de cana-de-açúcar. A extenuante rotina dos trabalhadores o impacta profundamente. Conhece figuras centrais, como o coronel José Paulino, seu avô, austero e respeitado, cuja presença imponente garante ordem e disciplina. Observando as complexas dinâmicas sociais, Carlos percebe a rígida hierarquia existente. A realidade dura dos escravos revela um mundo repleto de contrastes. E desafios constantes moldam sua visão de vida e do mundo.
No livro “Menino de Engenho”, José Lins do Rego descreve a vida no Nordeste brasileiro durante o ciclo da cana-de-açúcar com uma riqueza de detalhes que revela contrastes profundos. A beleza da natureza e os momentos de alegria infantil são ofuscados pela crueldade e exploração dos trabalhadores. Carlos, vivendo nesse ambiente, testemunha as injustiças e sofrimentos dos escravos. Entretanto, ele também se maravilha com a exuberância da paisagem e as amizades que cultiva.
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Com o tempo, Carlos amadurece, começando a desvendar as complexidades das relações humanas e as contradições do sistema escravocrata. Suas experiências no engenho moldam profundamente sua visão de mundo.
“Menino de Engenho” combina lirismo e realismo, oferecendo um retrato sensível da vida nos engenhos nordestinos através dos olhos de uma criança. Carlos descobre a dureza e a beleza da realidade ao seu redor, numa narrativa que captura a essência do Brasil rural daquela época.
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